O portal Inova Marília apoia o empreendedorismo e a inovação

Foi lançado neste dia 24 de fevereiro no auditório da Prefeitura de Marília, o portal Web “Inova Marília”. O evento contou com a presença de diversas autoridades representando o poder público municipal, a câmara municipal, as universidades, as entidades de classe e empresários.
Segundo o Prof. Dr. Elvis Fusco, coordenador do Univem e presidente da Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação (ASSERTI), o Inova Marília é uma iniciativa de entidades representativas da região com o objetivo de fomentar e apoiar programas de inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico em empresas que estejam em estágio inicial ou em processo, por meio da articulação de instituições de ensino, do setor público e privado.
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Congrega informações e serviços que são oferecidos na cidade de Marília por entidades, poder público e universidades para aqueles que pretendem empreender ou para os empreendedores que desejam iniciar projetos de P&D&I para o fortalecimento do desenvolvimento de suas organizações com base na pesquisa, no desenvolvimento tecnológico e na inovação.
O portal sintetiza as ações que a cidade de Marília tem realizado para diferenciar suas empresas que fazem parte do Sistema Local de Inovação que é composto por entidades que representam instituições de ensino e pesquisa, centros e grupos de pesquisa, incubadora de empresas de base tecnológica, centro de inovação tecnológica, órgãos de classe, órgãos públicos e empresas produtivas locais de iniciativa pública e privada.
Com base neste ambiente de inovação, a cidade teve recentemente o credenciamento do Centro de Inovação de Marília (CITec-Marília) e do Centro Incubador de Empresas (CIEM) no Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (SPAI), programa do Governo do Estado de São Paulo que engloba a Rede Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), a Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica (RPCITec), a Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (RPITec), e tem como objetivo apoiar cidades que tenham sistemas locais de inovação e áreas de vocações estabelecidas.
O CITec-Marília e o CIEM, agora integrados ao Sistema Paulista de Ambientes de Inovação do Governo de São Paulo, posicionam-se de maneira estratégica no Sistema Local de Inovação de Marília e região. Esses credenciamentos e a Lei de Incentivo Fiscal aprovada recentemente que reduziu o ISS para 2% para as empresas de TI fortalecem a estratégia da Prefeitura Municipal com vistas à atração de novos investidores e empreendedores proporcionando novos empregos e geração de renda, incentivando a formação e capacitação profissional, a divulgação, o fomento e a disponibilização de serviços tecnológicos e de incremento da inovação nas empresas, por meio, de instituições e centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de inovação.
Neste contexto, o portal Inova Marília torna-se um repositório das informações e ações de empreendedorismo e inovação geradas por esse Sistema Local de Inovação que envolve o CITec-Marília, o CIEM, as universidades, as entidades de apoio e as empresas.
Além de conhecer tudo o que a cidade oferece, empreendedores podem encaminhar demandas, pedidos de projeto a serem atendidos pela rede de suporte ao empreendedorismo e à inovação.
Um dos setores mais atuantes no Sistema Local de Inovação é o de Tecnologia da Informação. O setor de TI traz para a cidade recursos, profissionais de alta qualificação, produtos e serviços com alto valor agregado, empresas e prestadores de serviços que, na avaliação do prefeito Vinícius Camarinha, revelam uma vocação econômica tão forte quanto às indústrias de alimentação e metalurgia, tradicionalmente símbolos da cidade.
“Se você considerar que as empresas de TI pagam melhor, hoje elas já provocam uma geração de renda, de salários, muito semelhante à produzida pelas indústrias”, disse o prefeito no lançamento do portal.
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Vinícius disse que toda a estrutura, serviços e benefícios desse ambiente de empreendedorismo e inovação ainda são temas complexos, que a maioria da população não compreende, mas que em médio e longo prazo terão efeitos “extraordinários” para o desenvolvimento econômico da região.
O reitor do Univem, Dr. Luiz Carlos Macedo Soares, acompanhou a apresentação do site e elogiou a união de empresas, poder público e responsáveis pelo projeto. “Em um momento de crise, de forma simbólica, esse portal é um farol para as empresas que estão começando, que ainda estão em projeto e que podem se beneficiar da tecnologia e da inovação. Digo aos empreendedores: abram suas mentes, o futuro bate à porta e a chave é este portal.”
O diretor do Senai, Ronaldo Sotrate, também elogiou os investimentos e colocou a instituição à disposição das empresas e do sistema de inovação na cidade.
Elvis Fusco afirmou que um desafio será disseminar tanto a cultura do empreendedorismo e da inovação tecnológica entre as empresas como divulgar as informações e os serviços oferecidos no portal. As iniciativas para divulgação devem envolver divulgação de selos, mensagens e informações de acesso em documentos de todos os parceiros do projeto e dos futuros atendidos, além de eventuais campanhas publicitárias.
O Portal Inova Marília é mantido pelo CITec-Marília e pode ser acessado em:www.inovamarilia.org.br.

ASSERTI participa do Seminário de Inovação e a Acadêmica

No dia 17 de fevereiro de 2016, quarta-feira, realizou-se no Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM) palestras sobre o credenciamento do CITec-Marília (Centro de Inovação Tecnológica de Marília) e do Centro Incubador de Empresas de Marília (CIEM) que terão o UNIVEM como entidade gestora.
O Univem, com o apoio da ASSERTI e a Prefeitura de Marília, elaborou os projetos necessários para reconhecimento e credenciamento do Centro de Inovação Tecnológica de Marília e do Centro Incubador de Empresas de Marília. Os decretos que credenciam o Citec-Marília e o Ciem pelo Governo do Estado foram publicados no Diário Oficial do dia 19 de dezembro de 2015 e o Univem foi credenciado como entidade gestora do Citec e do Ciem. O evento realizado no auditório Shunji Nishimura teve a presença do prefeito Vinícius Camarinha e foi aberta pelo reitor do Univem, Luiz Carlos de Macedo Soares.
Os palestrantes foram os membros da equipe técnica da Subsecretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (órgão da SDECTI – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Batolla Jr. e Margareth A. Lopes Leal, os quais dissertaram sobre o Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação (PDCTI) do Estado de São Paulo, sobre o Comitê Executivo instituído para estabelecer objetivos, metas e meios para desenvolvimento do Sistema Paulista de Inovação, sobre a Desenvolve SP (instituição financeira que promove operações de crédito para pequenas e médias empresas paulistas), sobre os CITs (Centros de Inovação Tecnológica), sobre os Parques Tecnológicos e sobre as Incubadoras de Base Tecnologia e suas autossustentabilidade.
Foi destacado que o Plano Diretor de Ciência e Tecnologia e Inovação deve ter como principal diretriz a intensificação da produção científica e tecnológica e ampliação de processos inovativos, bem como acentuou-se a  necessidade de que todos os ramos de atividades invistam em inovações tecnológicas para melhorar sua produtividade incorporando soluções tecnológicas aos seus negócios.
Segundo Margareth A. Lopes Leal, as propostas do Comitê Executivo foram criadas para alavancar o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação como o apoio à pesquisa acadêmica, a melhora da formação acadêmica em Ciência e intensificação da expansão do ensino técnico, a elaboração de planos para o aumento do nível do apoio federal ao Ensino Superior e Pesquisa em São Paulo, a criação de programas de apoio à inovação para desenvolvimento regional, a realização de programas de apoio à inovação nas empresas entre outras propostas.
Os membros da Subsecretaria de Ciência Tecnologia e Inovação ressaltaram ainda, que Marília está preparada para receber o Parque Tecnológico, pois possui toda a estrutura necessária e já é considerada uma área especializada no ramo de tecnologia da informação abarcando importantes Centros de Inovações Tecnológicas privados, podendo, inclusive, ser reconhecida como um Arranjo Produtivo Local (APLs – aglomeração de empresas de um mesmo ramo de atividade que cooperam entre si e propiciam o desenvolvimento local) e gozar das políticas de incentivo oferecidas pela Rede Paulista de Arranjos Produtivos Locais para trazer ainda mais desenvolvimento para a região.
O Prof. Dr. Elvis Fusco (coordenador do CITec-Marília, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem e Presidente da Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação – ASSERTI), apresentou a trajetória do Sistema Local de Inovação de Marília, desde 2000 com a criação do CIEM; o desenvolvimento do COMPSI em 2010; a fundação da ASSERTI e a instalação de Centros de Inovação Tecnológicas Privados (CIT-Privado), BVTec da empresa Boa Vista Serviços, instalado no campus do UNIVEM em 2012; a criação do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Marília (COMCITI), o reconhecimento do CITec Marília e a apresentação do projeto do Parque Tecnológico à SDECTI em 2014; a criação do Tray Labs da empresa Locaweb no campus UNIVEM e o credenciamento do CITec-Marília na Rede Paulista de Inovação e Tecnologia (RPITec) e o credenciamento do CIEM à Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológicas (RIPTec) em 2015.
Ao final da palestra foi aberta um painel de discussão para perguntas e respostas ao público, passando também a compor a mesa a Pró-reitora do UNIVEM, Profa. Dra. Raquel Cristina Ferraroni Sanches, tendo como mediador o responsável pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão do Univem, Prof. Dr. Fábio Dacêncio.
Os representantes do Governo do Estado também visitaram as instalações da ASSERTI que tem sua sede no campus do Univem fazendo parte da estrutura do CITec-Marília e puderam conhecer um pouco mais sobre o trabalho realizado pela entidade e a representatividade da área de TI da região de Marília.
 

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A Asserti tem participado ativamente dos projetos empreendedores apoiando eventos direcionados às empresas, como por exemplo o Startup Pitch Day, o balcão de projeto, a rodada de negócios (evento em que as empresas apresentaram seus produtos, serviços e soluções tecnológicas para o público composto por empresas de outros ramos de atuação), prestando sua contribuição à capacitação dos profissionais da área e à inovação tecnológica com a parceria com o COMPSI (Computing and Information Systems Research Lab) que coloca os alunos do UNIVEM em situações profissionais reais gerando projetos importantes para o mercado.
 
Por: Mariana Camilo Lapa

ASSERTI tem participação decisiva nas negociações do CCT 2016 da área de TI

As negociações entre o SINDPD (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) e o SEPROSP (Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo), para formulação da Convenção Coletiva de Trabalho de  2016, encerraram-se no dia 15 de fevereiro de 2016.
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A grande divergência entre as reivindicações de ambos sindicatos fez com que as negociações, iniciadas no dia 7 de janeiro de 2016,  demorassem mais de um  mês para concluírem-se, mas o resultado demonstrou que os sindicatos estavam cientes de que as condições nacionais exigiam a sensatez, para que se continuasse a estimular a negociação, evitando o dissídio coletivo.
Assim, a negociação alcançou seu objetivo que era o comum acordo, pela via da autocomposição, culminando na complementação legislativa, exteriorizada pela Convenção Coletiva de Trabalho de 2016, que servirá, inclusive, de base para futuras negociações.
A ASSERTI cumpriu seu papel em todas as rodadas de negociações, representando os interesses de suas associadas e lutando para que as empresas de Marília e região tivessem, também, suas expectativas atendidas.
Durante as negociações cogitou-se até mesmo a greve dos trabalhadores, como meio de pressionar o sindicato dos empregadores a ceder às reivindicações do SINDPD e, nesse momento que representou muita preocupação aos empresários, a ASSERTI manteve-se incólume e firme na vontade das empresas associadas de que nenhum benefício novo fosse concedido e de que em relação os benefícios já existentes eventuais acréscimos fossem concedidos de forma relativizada e em consonância com o cenário econômico atual.
Para o presidente da ASSERTI, Elvis Fusco, “a força representativa conferida por suas associadas, possibilitou a ASSERTI não só levar as demandas e preocupações das empresas do interior ao conhecimento público, mas também garantiu que seu pleito do faseamento do índice de reajuste, em conformidade com as outras associações do interior como o PISO de Ribeirão Preto, a APETI de São José do Rio Preto e o CTRA de Araçatuba, fossem colocas nas assembleias das empresas do SEPROSP e na mesa de negociação com o SINDPD”.
O presidente da ASSERTI, que também é diretor regional do SEPROSP, e empresários da associação representaram a região em todas as assembleias da categoria e nas mesas de negociação entre o SEPROSP e o SINDPD.
Amparada pelos representantes das empresas associadas a proposta defendida pela ASSERTI (concessão do reajuste salarial de forma faseada) foi vencedora por apenas 1 voto de diferença, fato que demonstra o forte espírito associativo das empresas do interior do estado e a partilha de valores comuns entre as associadas.
A ASSERTI corrobora o fato de que as entidades de classe desenvolvem um papel central no avanço e crescimento não só local mas de todo Estado, pois o que falta para muitas entidades sobra em nossa associação, representatividade e associativismo, dedicação total a uma causa e o empenho em fazer algo mais, que todos acreditam estar além de suas forças. A associação provou, sem deixar dúvidas, que as negociações sindicais não são um jogo de cartas marcadas.
Por fim, as negociações acabaram de forma uníssona e coerente sendo concedido aos trabalhadores o reajuste salarial de 10,67% sobre os salários vigentes em 1º de janeiro de 2016, de forma faseada, sendo 8,5% aplicado de 1º de janeiro de 2016 até 31 de outubro de 2016 e 10,67% de 1º de novembro de 2016 até 31 de dezembro de 2016. O vale refeição e/ou auxílio alimentação obteve o mesmo reajuste passando ao valor mínimo de R$ 16,60, por dia, 22 dias por mês, pagos antecipadamente, para jornada de 8 horas diárias.
Para ter acesso a um breve resumo das cláusulas econômicas clique aqui. Em breve estará disponível no site do SEPROSP a integra da Convenção Coletiva de Trabalho de 2016.
 
Por: Mariana Camilo Lapa
 

FLISOL 2016 acontece no dia 16 de abril no UNIVEM

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O Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISoL) é o maior evento da América Latina de divulgação de Software Livre.
Seu principal objetivo é promover o uso de Software Livre, mostrando ao público em geral sua filosofia, abrangência, avanços e desenvolvimento.
Para alcançar estes objetivos, diversas comunidades locais de Software Livre (em cada país/cidade/localidade), organizam simultaneamente palestras, apresentações e workshops, sobre temas locais, nacionais e latino-americanos sobre Software Livre, em toda a sua expressão: artística, acadêmica, empresarial e social.
O FLISOL 2016 acontece no dia 16 de Abril no UNIVEM.
Contribua com o evento ministrando um minicurso ou oficina de uma tecnologia livre (linguagens de programação, frameworks, ferramentas, etc). A oferta de atividades também é aberta a alunos e profissionais.
Ao ministrar um minicurso, o aluno UNIVEM garante horas de atividade complementar em dobro (aprox. 8 horas)
Para ministrar um minicurso ou oficina no FLISOL 2016, preencha este formulário:
http://goo.gl/forms/YTeidDwKfS

Google oferece curso online grátis para programadores

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O Google, gigante da tecnologia, está oferecendo um curso online grátis sobre Deep Learning, o “cérebro” artificial utilizado pela empresa para analisar grandes quantidades de dados e extrair conhecimento e informações pertinentes desse material. As aulas serão ministradas pelo site Udacity.
Com duração de três meses e carga horária de seis horas diárias, o novo curso online do Google é voltado para estudantes que tenha noções intermediárias de programação e algum conhecimento prévio sobre machine learning, sistema de funcionamento do Deep Learning.
Entre os conteúdos programados para as aulas estão os benefícios do Deep Learning, como construir seu próprio modelo de “cérebro” artificial e orientações para usar o TensorFlow, software usado pelo Google em seus sistemas de análise inteligente de dados. Qualquer estudante pode participar do curso online, iniciando e finalizando as aulas nos horários que desejar.
Para mais informações, clique aqui.

TI híbrida: a jornada para a nuvem

 
Uma visão geral da TI híbrida e das habilidades necessárias para gerenciar ambientes híbridos
Por Kong Yang, gerente técnico da SolarWinds
 
Considere a corrida até a nuvem: empresas de todos os portes em quase todos os setores estão fazendo imensas alterações em sua infraestrutura tecnológica. O mercado está evoluindo da TI tradicional nas próprias instalações para uma estratégia híbrida motivada pela nuvem. De fato, não é mais uma questão de “se”. Em vez disso, a pergunta para a maioria das organizações mudou para “quando” a passagem para a nuvem deverá ocorrer.
Na verdade, o “Relatório de tendências de TI da SolarWinds de 2015: negócios à velocidade da TI” identificou que quase 75% dos profissionais brasileiros de TI participantes da pesquisa já migraram pelo menos parte de sua infraestrutura para a nuvem. Além disso, de acordo com a mais recente previsão de tendências da IDC para 2016, “IDC FutureScape: previsões para o setor mundial de TI em 2016 – liderando a expansão da transformação digital”, até 2020, os gastos com serviços de nuvem, bem como hardware e software relacionado, será superior a US$ 500 bilhões, o que corresponde ao triplo do nível atual.
Independentemente de as organizações estarem em busca da economia de custos ou da melhoria na agilidade dos aplicativos, uma coisa é certa: a migração que está acontecendo agora não pode ser feita sem profissionais de TI qualificados no controle, especialmente nos próximos anos.
 
TI híbrida
No entanto, em quase todos os ambientes, existem cargas de trabalho que sempre foram mantidas nas instalações e provavelmente permanecerão ali no futuro. Essa realidade tornou-se conhecida como TI híbrida: migrar alguma infraestrutura para a nuvem, enquanto se mantêm alguns serviços críticos no local. Ao mesmo tempo, a dependência de aplicativos para a condução de negócios continua crescendo, o que cria expectativas de desempenho mais altas que nunca.
Como resultado dessa mudança acontecendo sob a superfície à medida que as organizações passam alguns elementos de sua infraestrutura para a nuvem, combinada com o aumento das expectativas quanto ao desempenho em um mundo de negócios determinados pelos aplicativos, a função de TI continuará enfrentando uma pressão e complexidade cada vez maiores.
 
Efeito híbrido
Essa jornada rumo à nuvem está mudando a cara da profissão de TI. Os profissionais de TI na era da TI híbrida devem transcender seus papéis tradicionais e possuir uma profunda compreensão de redes empresariais, data centers e entrega de aplicativos. Além disso, também precisam da habilidade de gerenciar infraestruturas, integrar serviços de nuvem e garantir uma qualidade de serviço (QoS) que atenda às necessidades de desempenho da empresa com relação a todo serviço entregue por meio de um provedor de nuvem.
Os profissionais de TI que operam em ambientes híbridos não são apenas responsáveis pela automação e orquestração de hardware de computadores, softwares, bancos de dados, redes, sistemas virtualizados e outros elementos definidos por software da infraestrutura de TI nas próprias instalações, mas também são incumbidos de gerenciar a integração dos serviços de nuvem, bem como garantir um QoS aceitável para atender às necessidades de desempenho da empresa quanto a todos os serviços entregues por meio de um provedor de serviços de nuvem.
Embora o papel efetivo do “profissional de TI híbrida” variará com base nas necessidades específicas de cada empresa, a função costuma envolver atividades e tarefas como gerenciar contratos de nível de serviço com provedores de nuvem, otimizar o desempenho da infraestrutura e dos aplicativos, tanto nas instalações quanto na nuvem, e migrar e prover recursos para a nuvem. Os profissionais da TI híbrida deverão se tornar generalistas para serem bem-sucedidos, visto que lidarão com vários domínios e conjuntos de habilidades.
 
Crise de identidade da TI
Para entender melhor as mudanças específicas que a TI híbrida está acarretando na função do profissional de TI, a SolarWinds conduziu recentemente uma pesquisa com quase 100 membros de nossa comunidade thwack de profissionais de TI de todo o mundo. Além de confirmar que a vasta maioria dos profissionais de TI agora trabalha em ambientes de TI híbrida, ela também concluiu que quase metade (48%) se identifica com o termo “profissional de TI híbrida”.
Além disso, enquanto cerca de 20% dos participantes da pesquisa disseram que a mudança para a TI híbrida facilita o trabalho da TI por eliminar a responsabilidade pela manutenção da infraestrutura subjacente, dispensar o pessoal de TI do gerenciamento no dia a dia pelo menos de parte da infraestrutura e proporcionar maior flexibilidade e agilidade à infraestrutura, 50% indicaram que a TI híbrida dificultou seu trabalho, sendo que 7% entre eles indicaram que seu trabalho se tornou muito mais difícil. Os principais motivos mencionados para esse aumento na dificuldade incluem um nível reduzido de controle direto sobre a segurança dos dados na nuvem, menos controle e menor visibilidade de serviços baseados na nuvem e aumento da complexidade do gerenciamento e monitoramento.
Com relação a cada um desses motivos, os participantes da pesquisa também identificaram a necessidade de um conjunto completamente novo de habilidades técnicas e de gerenciamento como um dos principais determinantes do aumento de dificuldade acarretado pela TI híbrida. Na verdade, quase dois terços (64%) disseram que se sentem no máximo moderadamente confortáveis ao gerenciarem ambientes híbridos.
Em geral, isso faz lembrar o grande valor que existe na TI híbrida, mas sem profissionais de TI que tenham dominado as novas habilidades exigidas por ela, será difícil conseguir o sucesso.
 
Habilidades necessárias ao sucesso da TI híbrida
A pesquisa anteriormente mencionada também fornece informações sobre as principais habilidades que os profissionais de TI dizem ser as mais necessárias para aumentar sua confiança ao gerenciarem ambientes de TI híbrida. Aqui, damos uma olhada mais a fundo nas seis principais, que são:
 

  • Arquiteturas orientadas para serviços
  • Automação
  • Ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento da TI híbrida
  • Gerenciamento de fornecedores
  • Migração de aplicativos
  • Arquiteturas distribuídas

 
Arquiteturas orientadas para serviços
Os profissionais de TI que trabalham com arquiteturas orientadas para serviços (SOAs) têm muitos pilares e camadas a considerar, mas no cerne encontram-se o provedor de serviços e o consumidor dos serviços. O que eles têm em comum? Serviço, é claro.
Atualmente, os pilares padrão do setor de SOA são a interface com o consumidor, a camada de negócios, os serviços e seus componentes e os sistemas operacionais que conectam o modelo de dados ao fluxo de dados. Transversalmente a esses pilares há quatro camadas: suporte a integração e protocolos, qualidade de serviço (QoS), informações de negócios e governança. Quando consumidores usam qualquer site de comércio eletrônico, dependem do SOA. Um exemplo de SOA é quando os consumidores fazem a transmissão do Netflix. As principais medições de desempenho, como largura de banda da rede e latência da rede da nuvem do Amazon Web Services (AWS), bem como a experiência do usuário final (ou seja, problemas informados), são constantemente monitoradas, com seus problemas solucionados e corrigidos pelos engenheiros do Netflix e seus scripts para garantir uma experiência tranquila a todos os seus usuários simultâneos.
À medida que mais empresas mudam para um modelo de TI híbrida, precisarão ser mais ágeis, otimizadas e econômicas. A fim de atender a essas necessidades, as barreiras ao consumo deverão diminuir. Assim, os profissionais de TI precisarão aproveitar modelos e serviços de mercados como AWS, Microsoft Azure e IBM Bluemix, enquanto compreendem como integrar os serviços por meio de APIs, como REST. Para continuar aprimorando as habilidades e o conhecimento em SOAs, os profissionais de TI devem ter uma compreensão fundamental de arquiteturas de aplicativos e de como expandi-las, um sólido entendimento de sistemas distribuídos, bem como do uso de APIs. .
Os profissionais de TI também devem ter um sólido conhecimento em operações de TI. Esse conhecimento representa uma boa base para os contratos de nível de serviço (SLAs), visto que a integração dos serviços de nuvem incluirão uma boa dose de leitura de SLAs.
 
Automação
Pode-se esperar a evolução da automação à medida que os ambientes de TI híbrida tornam-se mais prevalentes. A razão é simples: a automação permite a expansão, a agilidade e a disponibilidade que as empresas exigem, mas a automação de hoje é feita principalmente com scripts. À medida que mais empresas passam para um ambiente de TI híbrida, em que os recursos da infraestrutura representam apenas uma parte da equação, elas precisarão de mais do que scripts para obter a automação, à medida que reduzem a fricção para o consumo por seus usuários finais.
Os provedores de serviços de nuvem já estão fazendo mudanças para eliminar a barreira aos serviços de consumo, pela prestação de serviços predefinidos e fáceis de usar. Essa nova direção inclui opções como modelos, planos gráficos e APIs. Por exemplo, o Amazon QuickSight abstrai todos os requisitos associados à construção de modelos de big data e implementações de inteligência de negócios para proporcionar aos usuários rapidez ao criarem visualizações e derivarem informações de seus dados. Este é um exemplo de como os serviços continuarão a expandir o que a automação precisa englobar a fim de orquestrar muitos fluxos de trabalho simultâneos em vários data centers em um futuro em que a TI será cada vez mais híbrida.
A automação no ambiente de TI híbrida abstrairá a camada de operações e será integrada a algoritmos de aprendizagem por máquinas que expandirão, moverão e corrigirão os serviços de forma automática. Além disso, os profissionais de TI precisarão integrar seus fluxos de trabalho de automação e orquestração a APIs dos provedores, que atuam como componentes para construção e conexão de sua pilha de aplicativos.
 
Ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento da TI híbrida
Com muitas das ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento nas instalações de hoje, os profissionais de TI têm, com frequência, uma visão díspar de seus ambientes – camadas de computação, armazenamento, rede, virtualização e aplicativos. A profusão de diferentes ferramentas e processos entre as várias plataformas é difícil de gerenciar, e mais ainda de expandir.
Para ambientes de TI híbrida, uma visão completa do data center nas instalações e da nuvem é ainda mais crítica. Os profissionais de TI podem criar uma ferramenta para agregar, consolidar e visualizar as principais medições de desempenho e eventos e compilar os principais pontos dos dados a fim de discernir quais são as informações mais valiosas em suas pilhas de aplicativos. Como alternativa, podem aproveitar um fornecedor de monitoramento que tenha uma solução de ponta a ponta que possa fornecer o ponto único de verdade para suas necessidades de TI, desde suas instalações até suas nuvens.
Lembre-se de que empresas de todos os portes enfrentam os desafios de implementar e sustentar com sucesso um ecossistema eficiente e eficaz de TI híbrida. Qualquer empresa contrária a mudanças considerará um desafio o processo de simplificar suas ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento, mas trata-se de um esforço necessário que vale a pena. Ele ajuda em grande medida a arraigar os princípios do DevOps à cultura, visto que o gerenciamento de mudanças e a rápida alternância de tarefas são pressupostos centrais em comum.
Em geral, independentemente de um ambiente restringir-se às instalações, à nuvem ou ser um ambiente de TI híbrida, o monitoramento, enquanto disciplina, continuará sendo a habilidade mais importante e fluida necessária aos profissionais de TI, devido à sua capacidade de transcender todos os ambientes. Sob o monitoramento em termos mais abrangentes, há o que chamamos de estrutura DART: descoberta, alerta, remediação e solução de problemas. Cada uma dessas habilidades não é apenas aplicável a ambientes restritos às próprias instalações, mas é ainda mais crucial quando a nuvem está envolvida. Além disso, elas ajudam o profissional de TI na transição para o modelo de TI híbrida.
Ainda que arquiteturas orientadas para serviços, automação e ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento da TI híbrida sejam as três principais habilidades necessárias ao devido gerenciamento de ambientes de TI híbrida, elas certamente não são as únicas necessárias. No próximo e último capítulo do livro eletrônico, exploraremos essas três habilidades mais importantes da TI híbrida, delineando as principais seis identificadas por nossa pesquisa.
 
Gerenciamento de fornecedores
O gerenciamento de fornecedores em um ambiente de TI híbrida pode ser definido mais especificamente como o gerenciamento de provedores de serviços de nuvem, o que pode variar desde nenhum gerenciamento adicional – em outras palavras, o simples fornecimento de um número de cartão de crédito – até o uso de uma plataforma de gerenciamento de nuvem ou de um agente de serviços de nuvem para atuar como criador de mercado. O gerenciamento de fornecedores tem dois aspectos, visto que os profissionais de TI deverão gerenciar o aspecto tecnológico dos ambientes de nuvem, além de gerenciar o lado comercial dos termos e condições dos provedores de serviços de nuvem, bem como os diferentes modelos de preços, que mudam com o tempo. Digamos que isso lhes proporcionará mais oportunidades de expandir suas carreiras e funções.
Atualmente, não cabe à maioria dos profissionais de TI desempenhar um papel em negociações comerciais que incluam termos jurídicos e de precificação, mas à medida que os contratos adquirem mais nuances, os profissionais de TI deverão apostar no trio: visão de negócios para negociação de contratos, competência técnica para entender e usar os serviços de nuvem disponíveis e gerenciamento de projetos. Tudo isso exigirá a habilidade de gerenciar orçamentos com eficácia, dissecar termos e condições e compreender o que deve ser incluído ou excluído dos contratos de nível de serviço.
O gerenciamento de fornecedores é de máxima importância à medida que os profissionais de TI passam do consumo estrito de serviços de fornecedores para também terem que gerenciá-los. Existe uma enorme variedade de modelos de consumo e, sem uma noção aguçada de tais modelos, os orçamentos podem ser facilmente estourados.
 
Migração de aplicativos
A migração de aplicativos para a nuvem pode ser difícil e demorada, não sendo raro um único aplicativo levar muitas semanas. No entanto, empresas como IBM, Microsoft e Amazon começaram a facilitar muito a migração de aplicativos para a nuvem.
Hoje, o Amazon Web Services (AWS) e o Microsoft Azure oferecem uma variedade completa de serviços que essencialmente permitem aos clientes migrar aplicativos para a nuvem. Com as ferramentas de migração dos provedores de serviços de nuvem disponíveis hoje para os profissionais de TI, cada aplicativo pode ser criado na nuvem ou migrado em uma fração do tempo que costumava levar.
É claro que na verdade a migração de aplicativos não passa de uma única etapa – pode-se argumentar que o gerenciamento de aplicativos necessário após a migração inicial é ainda mais importante. Os profissionais de TI devem aplicar as competências essenciais que empregariam em um ambiente de TI tradicional. Essas competências essenciais incluem o monitoramento enquanto disciplina, que discutimos na parte dois, bem como contar com uma sólida compreensão das principais medições de eventos e desempenho do aplicativo. A solução de problemas e sua correção também são fundamentais, porque só há duas garantias em TI – as coisas mudam e as coisas falham. Portanto, contar com planos de backup e de recuperação de desastres estabelecidos pode ajudar a assegurar a continuidade do negócio.
 
Arquiteturas distribuídas
O trabalho com arquiteturas distribuídas começou em clusters de computadores de alto desempenho como uma maneira de dar conta de mais trabalho nas próprias instalações. Trabalhar com arquiteturas distribuídas exigirá o trabalho com vários provedores de serviços de nuvem em várias localidades geográficas. É importante lembrar-se que essas arquiteturas abstraem os recursos subjacentes, o que exigirá que os profissionais de TI convertam velocidades e feeds em uma qualidade de serviço (QoS) aceitável para seus usuários finais.
Os profissionais de TI que quiserem adaptar seus conjuntos de habilidades de modo a serem bem-sucedidos em ambientes de TI híbrida precisarão se acostumar a provedores de serviços de nuvem cuidando da correção em caso de falhas ou outros problemas de desempenho e, como failover definitivo, contar com vários provedores (veja acima). O controle e a responsabilidade por manter a arquitetura distribuída sairá do campo de ação da TI, mas em seu lugar haverá escolha, escala, agilidade e disponibilidade de serviços para criar arquiteturas distribuídas.
 
Conclusão
Estamos em meio a uma mudança que acontece uma vez a cada década, em que a tecnologia de negócios está evoluindo da TI tradicional nas próprias instalações para uma estratégia de TI híbrida, que aproveita serviços de TI internos e externos motivados pela eficiência e eficácia da nuvem. No cerne dessa mudança está a necessidade de garantir o desempenho de aplicativos sempre ativos – independentemente da localização.
Gerenciar aplicativos e outras infraestruturas de TI nesse novo mundo híbrido requer que os profissionais de TI estejam equipados com habilidades novas ou adaptadas, bem como as ferramentas e recursos correspondentes. Acrescentar e dominar as seis habilidades descritas nesta série – arquiteturas orientadas para serviços, automação, ferramentas e medições para monitoramento e gerenciamento da TI híbrida, gerenciamento de fornecedores, migração de aplicativos e arquiteturas distribuídas – contribui muito para garantir não apenas o sucesso da empresa, mas a longevidade das carreiras em TI.

GOVERNO ALTERA A BASE DE CÁLCULO DO ICMS PARA SERVIÇOS DE SOFTWARE E DEFINE A MEDIDA COMO ESTRATÉGIA FISCAL PARA ADEQUAR A ECONOMIA PAULISTA COM A DE OUTROS ESTADOS, ENTRETANTO, OPTA PELA REDUÇÃO DA ALÍQUOTA E PELA NÃO INCIDÊNCIA, TEMPORÁRIA, DO TRIBUTO SOBRE OS DOWNLOADS ATÉ DEFINIR O LOCAL DO FATO GERADOR

O Decreto 35.674/92 (norma estadual), introduziu o cálculo específico da base de tributação do ICMS para serviços de software, no qual era previsto que “em operação realizada com programa para computador (“software”), personalizado ou não, o imposto seria calculado sobre uma base de cálculo que corresponderia ao dobro do valor de mercado do seu suporte informático.”. Tratava-se de uma forma de tributação simples e de uma benesse concedida pelo Estado de São Paulo.
A regra supra mencionada permaneceu vigente mesmo após a aprovação de outros decretos estaduais e, essa base de cálculo foi válida por mais de 20 anos, sendo alterada no final do ano de 2015 por meio do Decreto 61.552/15, vigorando a partir de 1/1/2016 e alterando a base de cálculo nas operações com programas de computador, a qual passa a ser o valor da operação, que inclui o valor do programa, do suporte informático e outros valores que forem cobrados do adquirente, ou seja engloba todos os valores da transação comercial.
O próprio texto da lei traz a justificativa para sua criação, informando que o objetivo do governo é o de adequar a tributação do ICMS do Estado de São Paulo com o sistema já aplicado em outros Estados.  Porém o que vemos é uma tributação de cálculo mais complexo e muito mais invasiva do que a anterior. A justificativa governamental tenta esconder, sem sucesso, seu claro intuito de aumentar a carga tributária para maior arrecadação pelo Estado já que no Rio de Janeiro, por exemplo, a base de cálculo não foi alterada.
A aprovação da lei em voga, trouxe não só a insatisfação geral mas também levantou questionamentos, principalmente em relação a operação de download de software e como seria verificado o local de ocorrência do fato gerador do tributo, uma vez que a empresa que o disponibiliza pode estar em um Estado e o adquirente pode realizar o download em outro. Dessa forma, restava a dúvida: qual ente da federação poderia realizar a cobrança do tributo?
Diante dessa indefinição e das lacunas da lei, logo que 2016 se iniciou, o governo resolveu adiar a cobrança do tributo sobre os downloads, aprovando o Decreto 61.791/16, o qual diz expressamente que “não será exigido o imposto em relação às operações com softwares, programas, aplicativos, arquivos eletrônicos, e jogos eletrônicos, padronizados, ainda que sejam ou possam ser adaptados, quando disponibilizados por meio de transferência eletrônica de dados (download ou streaming), até que fique definido o local de ocorrência do fato gerador para determinação do estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto.”.
As omissões nas leis que definem e regulamentam a comercialização de softwares no Brasil há muito têm gerado impasses judiciais e, prevendo uma avalanche de processos, além de adiar a cobrança sobre os downloads o governo optou por diminuir a alíquota do imposto de 18% para 5%, medida justa, mas que não resolve toda a controvérsia que ronda o assunto.
O fato é que mesmo com o abrandamento do Decreto 61.522/15 (que altera a base de cálculo) pelo decreto 61.791/16 (que reduz a alíquota para 5% e retira a incidência do imposto dos downloads), no momento de incerteza que todos vivemos devido a crise econômica presente no Brasil, esse aumento da carga tributária só vem para agravar as preocupações já existentes,  o impacto da nova forma de tributação será sentido em todos os setores produtivos , afinal a carga tributária sempre é transferida para o consumidor final.
Para economia paulista a medida poderá resultar em perda de competitividade perante outros Estados que apresentem tributação mais benéfica. Ficará à cargo dos municípios criar outros incentivos fiscais para manter e/ou atrair empresas. O Município de Marília serve de exemplo para todos pois, com uma visão governamental diferenciada, reduziu a alíquota do ISS para as empresas do ramos de TI protegendo aos empresários e obtendo a visibilidade de empresas sediadas em outras cidades.
Nós da ASSERTI aproveitamos a oportunidade, para deixarmos aqui nossa nota de repúdio contra o Decreto 61.552/15.
Por: Mariana Camilo Lapa

Os principais eventos de tecnologia em 2016 para empreendedores, desenvolvedores e social media

Nós fizemos essa lista dos principais eventos de tecnologia para 2015, e claro que não poderíamos deixar de atualizá-la para 2016, pois os eventos são ótimas oportunidades para nos informarmos sobre conteúdos, gerar insights, fazer networking e por que não conhecer pessoas, não é mesmo?
O Brasil tem sido palco de grandes encontros da área de tecnologia que revelam tendências domundo digital como computação em nuvem, e-commerce, social media, conteúdos, como aCampus Party, Social Media Week e o Fórum E-commerce Brasil, entre outros.
Por conta disso, a Eventbrite Brasil reuniu 40 principais eventos em uma lista, que estão programados para realizarem edições em 2016 e que prometem ser promissores para quem deseja evoluir nessas áreas e se atualizar. Nós dividimos esse levantamento em: Social Media, Marketing Digital e Inovação; Desenvolvimento, TI e Segurança; e Startups.
Confira e já programe a sua agenda para esse novo ano cheio de oportunidades!

Social Media, Marketing Digital e Inovação

1. Social Media Week

Com cerca de 150 palestras e mais de 100 atividades o evento reúne especialistas do mundo digital para falar sobre redes sociais, tendências do marketing digital sobre como a tecnologia está mudando a forma de fazer negócios, a sociedade e também a cultura no mundo. Acontece em 22 países. Setembro, São Paulo.

2. Brazil Independent Game Festival (BIG)

Único festival de jogos independentes da América Latina, apresenta uma exposição dos melhores jogos independentes do ano no mundo inteiro. Maio, São Paulo e Porto Alegre.

3. Campus Party

Com oito anos de eventos, a Campus Party reúne cerca de 8.000 participantes, sendo considerado o maior evento de internet do mundo. Janeiro 26-31, São Paulo.

4. Conferência Ethos 360º

Promovida pelo Instituto Ethos, a conferência aborda temas como tecnologia, sustentabilidade e inovação. Setembro, São Paulo.

5. eShow SP

Este evento reúne os assuntos: internet das coisas, marketing digital, e-commerce, mobile e muito mais, e acontece na Espanha, México, Brasil e Colômbia. Junho 22 e 23, São Paulo.

6. Intercon

O Intercon é um evento brasileiro sobre criatividade, tecnologia e inovação. Já contou com 13 edições e com a presença de profissionais líderes de agências e iniciativas digitais. Outubro, São Paulo.

7. Proxxima

Realizado pelo grupo Meio e Mensagem, o evento é sobre o cenário dos negócios no mercado de marketing e comunicação digital, redes sociais, mobile, agências de publicidade e grupos de mídia. Maio, São Paulo.

8. RD Summit

Realizado pela empresa Resultados Digitais, é considerado o evento mais completo de marketing digital e vendas do Brasil. Outubro, Florianópolis.

9. Semana Imersão Marketing Digital

Ministrada por Martha Gabriel, autora do livro “Marketing na Era Digital”, o evento oferece um programa de imersão completo para executivos de todas as áreas. Janeiro 28-30, São Paulo.

10. Redes-eGov

Evento único no Brasil, o Redes-eGov trata da utilização de redes sociais e tecnologias por instituições públicas e promove a capacitação e troca de experiências entre agentes públicos. Maio, Brasília.

11. Enter+

Festival que acredita que a comunicação é uma mistura de ideias. Oferece conteúdo e troca de ideias e experiências com o objetivo de apontar tendências para os profissionais da área de comunicação digital. Outubro 23 e 24, São Paulo.

12. Social Media Happy Hour

Evento colaborativo, sempre realizado a noite que tem como objetivo dividir conteúdos divertidos, ao mesmo tempo que passa insights e tendências sobre as redes sociais. Setembro 15, São Paulo.

Desenvolvimento, TI e Segurança

13. Big Data Week

É uma plataforma global de eventos e comunidades conectadas para discutir novas tendências, desafios e os impactos tecnológicos, comerciais, sociais e políticos do Big Data. Novembro, São Paulo.

14. Cloud World Forum LatAm

Evento que discute, aponta tendências e boas práticas relacionadas à computação em nuvem. Agosto, São Paulo.

15. Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos

Evento que aborda temas como soluções para micro e pequenas empresas, legislação e direito eletrônico, educação para a tecnologia, entre outros. Agosto, São Paulo.

16. Fórum E-commerce Brasil

É o maior evento de e-commerce da América Latina, que reúne 7.000 profissionais, 8 áreas de conteúdos e 90 expositores. Julho, São Paulo.

17. Gartner Symposium

Importante simpósio voltado para CIOs e executivos de tecnologia da informação. Outubro, São Paulo.

18. IT Forum Expo

Evento focado em TI e Segurança da Informação que está em sua 4ª edição, com o objetivo de promover em dois dias um ambiente para geração de conteúdos, relacionamento e negócios. Novembro 8 e 9, São Paulo.

19. Mobile Brazil Conference

A conferência é voltada para desenvolvedores e ao mercado iniciante em tecnologias mobile. Maio 13 e 14, São Paulo.

20. PHP Conference

A conferência irá completar 10 anos de existência esse ano, reunindo as principais empresas e profissionais do mercado. Dezembro, Osasco – SP.

21. Python Brasil

Organizada pelo Grupo de Usuários de Python de São José dos Campos-SP, com ajuda da Apyb (Associação PythonBrasil), reúne centenas de pessoas durante cinco dias para discutir sobresoftware livre, práticas de desenvolvimento e Python. Novembro 7-11, São José dos Campos-SP.

22. QCon SP e Rio

É uma conferência internacional de desenvolvimento de software que tem como propósito disseminar o conhecimento e inovação para as comunidades de desenvolvedores.
Conferência São Paulo: Março 28-30;
Workshops São Paulo: Março 31 e Abril 1.;
Conferência Rio de Janeiro: Outubro 3-5;
Workshops Rio de Janeiro: Outubro 6 e 7.

23. Ruby Conf

O evento é voltado para desenvolvedores que desejam aprender ou atualizar seus conhecimentos sobre Ruby, Ruby on Rails, Técnicas Ágeis, JavaScript, NoSQL, Segurança, entre outros. Setembro, São Paulo.

24. Mind The Sec Forum

Evento sobre segurança da informação que reúne especialistas e principais líderes do segmento. Setembro, 20 e 21, São Paulo.

25. FISL

O Fórum Internacional Software Livre – FISL é um evento que está indo para a sua 17ª edição e apresenta novidades sobre tecnologias livres. Atualmente é considerado o maior evento de software livre da América Latina e um dos principais do mundo. Inclusive, foi lá que surgiu o Marco Civil da Internet. Julho 13-16, Porto Alegre.

26. IoT Weekend

Único evento de TI focado inteiramente em Internet das Coisas. São 3 dias de encontros com direito a palestras, jantar com palestrantes e workshops práticos. Abril 15-17, Goiânia; Datas a serem definidas para Rio de Janeiro, Recife, Maringá, São Paulo, e Brasília.

27. WCIT

O WCIT é o Congresso Mundial de Tecnologia da Informação que está em sua 20ª edição. Esta será a primeira do evento na América do Sul, organizado pela Federação das Associações Brasileiras de Empresas de Tecnologia da Informação – ASSESPRO e pela Aliança Mundial de Tecnologia da Informação e Serviços – WITSA. Outubro, 3-5, Brasília.

28. Futurecom

O maior evento de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC da América Latina. Na edição de 2015 recebeu 14 mil participantes e mais de 4.300 congressistas. Outubro, 17-20, São Paulo.

Startups

29. BRNewTech

Encontro que discute e difunde a cultura empreendedora do Vale do Silício no Brasil. Data a ser definida, São Paulo.

30. Case

Conferência anual de Startups e Empreendedorismo (CASE), é o maior evento para startups da América Latina. Novembro, São Paulo.

31. Circuito Startup

A organização realiza meetups com o objetivo de conectar empreendedores, desenvolvedores, investidores e aceleradoras. Acontece durante todo o ano nas cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

32. Congresso ABVCAP

É um encontro de private equity, venture e seed capital que acontece no Brasil e na América Latina. Oferecem diálogos inteligentes sobre a indústria e temas emergenciais para o país, e reúne os principais atores do mercado de participações. Junho, 6 e 7, Rio de Janeiro.

33. Demo

O evento seleciona startups voltadas para as áreas de agronegócio, biotecnologia, e-gov, educação, financeiro, petróleo, saúde, etc. As escolhidas irão apresentar seus pitches para terem a oportunidade de participar da edição do evento no Vale do Silício. Novembro, São Paulo.

34. Gala LatAm Founders

Este é um evento fechado para uma rede de participantes formada por investidores, empreendedores, executivos e estudantes, que tem como objetivo premiar os destaques do ano. Também promovem uma série de jantares e encontros mensais, a fim de fortalecer o networking e gerar oportunidades. Todo o ano, São Paulo.

35. Edu.me

Conferência sobre tecnologia na educação para profissionais ligados à área, com o intuito de debater e construir novos caminhos para os desafios da tecnologia voltados à educação. Os empreendedores terão a oportunidade de apresentar projetos com mentoria de especialistas, e os vencedores poderão participar de um programa de nove meses na área de tecnologia aplicada a educação. Março, São Paulo.

36. Lean Startup Machine

Workshop de três dias, promovido em parceria com a Microsoft Ventures, com orientações para a construção de startups de sucesso a partir da identificação de oportunidades corretas e análise de métricas. Data a ser definida, São Paulo.

37. Semana Global do Empreendedorismo

Promovida pela Endeavor, realiza uma série de atividades em todo o país, por meio de comitês regionais. Novembro, diversas cidades.

38. Startup Weekend

É um encontro de 54 horas, que tem como objetivo formar times, validar ideias, elaborar planos de negócios para gerar produtos e startups. Todo o ano, diversas cidades.

39. TNW São Paulo

Versão latina da conferência europeia, que é promovida pelo blog The Next Web, o evento reúne empreendedores, executivos, autores e mentores para discutirem as últimas tendências e melhores práticas em tecnologia. Data a ser definida, São Paulo.

40. Virada Empreendedora

Um dos maiores eventos de empreendedorismo no Brasil, a virada oferece 24 horas ininterruptas de atividades para oferecer conteúdo que possa ajudar empreendedores a gerir melhor suas empresas e ouvir especialistas no assunto. Abril, São Paulo.
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* As datas e locais foram previstos com base em informações dos organizadores e em edições anteriores. Sujeito a alterações.
Fonte: http://www.eventbrite.com.br/blog/cronogramas/os-principais-eventos-de-tecnologia-em-2016-para-empreendedores-desenvolvedores-e-social-media/

Nova lei vai acelerar a inovação e a pesquisa no Brasil

Um dos maiores avanços para a economia do país será a sanção da nova lei de inovação e pesquisa, segunda-feira, pela presidente Dilma Rousseff. O setor de tecnologia está muito otimista porque as mudanças aprovadas retiram uma série de entraves e poderão dobrar os resultados obtidos com os investimentos atuais, avalia o presidente do Conselho nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), o catarinense Sergio Luiz Gargioni, também presidente da Fapesc, a Fundação de Amparo à Pesquisa de SC. A legislação brasileira ficará muito parecida com a de países como os EUA e Rússia.

Quais são os maiores desafios do setor?

Em pesquisa temos dois desafios grandes. Um é recurso. Sempre falta, e num país em desenvolvimento, é sempre escasso. O outro é burocracia em excesso. Temos as duas coisas no Brasil: pouco dinheiro e muita burocracia. Há quatro anos, o Confap resolveu criar um grupo de trabalho para revisar tudo o que existe de legislação e ver o que pode ser modificado. Daí saiu a proposta de um novo Código de Ciência e Tecnologia, com com 81 artigos. Enviamos para o Congresso Nacional. Na Câmara, foi transformado no projeto de lei 2177/11, criada uma comissão especial que ouviu todos no Brasil que têm a ver com o assunto. Foram ouvidas 60 entidades. No meio do caminho, chegou-se à conclusão de que algumas coisas propostas não eram cobertas pela Constituição. Aí  foi criada a PEC 190 (proposta de emenda constitucional). Em fevereiro de 2015 foi aprovada a PEC e criada a emenda constitucional número 85. Isso já está vigorando.
Que leis serão modificadas com essa nova legislação?
Ela altera nove leis atuais. Muda a Lei de Inovação, acrescentando 30 modificações; altera também o Estatuto do Estrangeiro, que permitirá a contratação de cientistas e técnicos e tecnólogos não só para universidades, mas para empresa também para pesquisa; a Lei do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC); Lei da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público; a Lei das Fundações de Apoio; Lei de Importação de Bens e Insumos para Pesquisa; Lei de Isenção ou Redução do Imposto de Importação e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante; Lei do Plano de Carreira do Magistério Superior e outras no próprio texto do novo projeto de lei.

O que destaca de importante da PEC 85?

Um dos pontos da PEC diz que só para ciência e tecnologia o poder público pode transpor verba de equipamento para custeio. Outra coisa. Na constituição só estava previsto apoio à ciência, educação e cultura. Não falava em tecnologia, inovação e extensão como função do Estado. Agora, parques tecnológicos e incubadoras podem receber apoio. Universidades e centros de tecnologia poderão ter filial no exterior. Após a sanção da presidente, os Estados farão suas leis para se adaptar à nacional. Pretendemos fazer logo a legislação de SC.
E na relação com as empresas o que muda?
A Constituição agora diz que você pode dar apoio à pequena e média empresa. A relação público-privada fica clara. A lei também regulamenta o uso de equipamento público de universidade para pesquisas de empresas. O professor poderá fazer 416 horas de pesquisa. Um servidor público pode trabalhar no setor privado, sendo remunerado por uma bolsa, num projeto definido, num prazo determinado.
Como ficará o Brasil frente a outros países?
Ficaremos muito parecidos com os EUA,Rússia e outros.

Como estão os investimentos em pesquisa em SC e em outros Estados?

As fundações estaduais definem um percentual sobre a recita. Algumas têm 1% da receita líquida, outros tem mais ou menos. Santa Catarina tem previsto 1% da receita líquida, que corresponderia, na prática, a R$ 140 milhões de investimentos por ano. Mas por contenção financeira, historicamente, desde a criação da Fapesc, há 10 anos, tem ficado 40% desse valor. O que a Fapesc faz é alavancar mais recursos seja do exterior, do governo federal ou de outras fontes do próprio Estado, como os fundos de Informática, de Fármacos e o Fundo Social. Isso se repete no Brasil inteiro. Se somar todos os recursos geridos pelas 26 fundações estaduais (só Roraima não tem essa instituição), chega-se a R$ 2,7 ou R$ 2,8 bilhões por ano. Só são Paulo investe R$ 1 bilhão, faz 50% da pesquisa brasileira porque têm instituições fortes e recursos para contrapartida. Em SC, nosso foco e destaque é o estímulo à inovação. Um dos exemplos daqui é o projeto Sinapse da Inovação.
O Brasil é criticado por investir pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) frente ao resto do mundo. Como estamos?
Aqui, o percentual do PIB que o governo investe em P&D é 0,5%. Não é muito diferente do que destina a Coreia do Sul. A nova lei da inovação vai permitir que esse recurso seja melhor aplicado, mais rápido, mais efetivo. Não se perde muito tempo em burocracia. O mesmo dinheiro vai render o dobro, na minha opinião. Quem investe pouco aqui é o setor privado. Na Coreia e nos EUA, eles aplicam em P&D cerca de 1,5% do PIB. Na Alemanha, o investimento total é de 3% do PIB. No Brasil, considerando recursos privados e públicos, chega a 1,2% do PIB. A meta deste ano até 2020 seria chegar a 2%. Não sei se a gente vai chegar lá. Temos poucas empresas no Brasil líderes em tecnologia nos seus setores que precisam se manter no topo. Temos a Embraco e a WEG em SC, Embraer, Petrobras e Natura. Como é mais rentável investir lá fora, essas empresas investem lá fora em pesquisa o que poderiam fazer aqui. A relação com as universidades fica muito difícil. Pode ser que essa legislação estimule mais o setor privado a investir aqui e que fique mais rentável fazer pesquisa no Brasil em função da nova lei.
 

Escrito por Estela Benetti

Fonte: Diário Catarinense

São Paulo define não incidência do ICMS sobre download e redução de base de cálculo para softwares

Por Felipe Wagner de Lima Dias – 13/01/2016
 
Como foi amplamente divulgado pela mídia, por meio da publicação do Decreto nº 61.522/15 em setembro de 2015, o Estado de São Paulo alterou as regras referentes à base de cálculo do ICMS em operações com venda de software.
Até a edição da nova regra, as operações envolvendo softwares em São Paulo eram tributadas pelo ICMS calculado sobre duas vezes o valor do seu suporte fático[1].
Entretanto, para se alinhar à legislação dos demais Estados, bem como enfrentar a perda de arrecadação em razão da crise econômica, aliada a perda de receitas com a repartição do ICMS nas operações de e-commerce, o São Paulo resolveu revogar a legislação que definia a base de cálculo de operações com software, de maneira que o tributo pudesse incidir sobre a totalidade do valor da operação.
Com efeito, a partir de janeiro deste ano, a base de cálculo nas operações de venda de softwares, em especial aqueles conhecidos como “de prateleira”, passa a ser o valor da operação, que inclui o valor do programa, do suporte informático e outros valores que forem cobrados do adquirente.
Ocorre que, em razão da Secretaria da Fazenda de São Paulo (SEFAZ) já ter se manifestado[2] diversas vezes no sentido de que as operações de comercialização de software por meio de download estarem no campo de incidência do ICMS, com a modificação da base de cálculo para o valor da operação, muitos especialistas se manifestaram no sentido de que São Paulo passaria a tributar essas operações.
Ainda que, em uma análise rápida da questão, pudesse se chegar a esse entendimento, em conversa com a Secretaria da Fazenda, fomos informados que o Fisco não tinha intenção alguma em tributar o download de softwares.
Esse posicionamento foi confirmado com a edição do Decreto nº 61.791/15, onde foi expressamente mencionado não será exigido o imposto em relação às operações com softwares quando disponibilizados por meio de transferência eletrônica de dados (download ou streaming).
Outra questão levantada por advogados foi a possibilidade de que a Secretaria da Fazenda de São Paulo entenderia que ICMS deve incidir tanto sobre os softwares personalizados quanto sobre os não personalizados[3].
Neste ponto, o mesmo Decreto também nos parece bem claro que o ICMS incide sobre softwares padronizados.
Além disso, vale destacar que o Supremo Tribunal Federal já se posicionou no sentido de que o ICMS só pode ser cobrado naquelas hipóteses em que o software é padronizado, ou seja, aqueles conhecidos como “de prateleira”.
Por fim, ainda sobre o tema, é importante destacamos que o decreto mencionado ainda trouxe a redução da base de cálculo do ICMS sobre operações com softwares de maneira que a carga tributária efetiva resulte no percentual de 5%[4], nos termos do recentemente publicado Convênio ICMS[5].