As negociações entre o SINDPD (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) e o SEPROSP (Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo), para formulação da Convenção Coletiva de Trabalho de  2016, encerraram-se no dia 15 de fevereiro de 2016.
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A grande divergência entre as reivindicações de ambos sindicatos fez com que as negociações, iniciadas no dia 7 de janeiro de 2016,  demorassem mais de um  mês para concluírem-se, mas o resultado demonstrou que os sindicatos estavam cientes de que as condições nacionais exigiam a sensatez, para que se continuasse a estimular a negociação, evitando o dissídio coletivo.
Assim, a negociação alcançou seu objetivo que era o comum acordo, pela via da autocomposição, culminando na complementação legislativa, exteriorizada pela Convenção Coletiva de Trabalho de 2016, que servirá, inclusive, de base para futuras negociações.
A ASSERTI cumpriu seu papel em todas as rodadas de negociações, representando os interesses de suas associadas e lutando para que as empresas de Marília e região tivessem, também, suas expectativas atendidas.
Durante as negociações cogitou-se até mesmo a greve dos trabalhadores, como meio de pressionar o sindicato dos empregadores a ceder às reivindicações do SINDPD e, nesse momento que representou muita preocupação aos empresários, a ASSERTI manteve-se incólume e firme na vontade das empresas associadas de que nenhum benefício novo fosse concedido e de que em relação os benefícios já existentes eventuais acréscimos fossem concedidos de forma relativizada e em consonância com o cenário econômico atual.
Para o presidente da ASSERTI, Elvis Fusco, “a força representativa conferida por suas associadas, possibilitou a ASSERTI não só levar as demandas e preocupações das empresas do interior ao conhecimento público, mas também garantiu que seu pleito do faseamento do índice de reajuste, em conformidade com as outras associações do interior como o PISO de Ribeirão Preto, a APETI de São José do Rio Preto e o CTRA de Araçatuba, fossem colocas nas assembleias das empresas do SEPROSP e na mesa de negociação com o SINDPD”.
O presidente da ASSERTI, que também é diretor regional do SEPROSP, e empresários da associação representaram a região em todas as assembleias da categoria e nas mesas de negociação entre o SEPROSP e o SINDPD.
Amparada pelos representantes das empresas associadas a proposta defendida pela ASSERTI (concessão do reajuste salarial de forma faseada) foi vencedora por apenas 1 voto de diferença, fato que demonstra o forte espírito associativo das empresas do interior do estado e a partilha de valores comuns entre as associadas.
A ASSERTI corrobora o fato de que as entidades de classe desenvolvem um papel central no avanço e crescimento não só local mas de todo Estado, pois o que falta para muitas entidades sobra em nossa associação, representatividade e associativismo, dedicação total a uma causa e o empenho em fazer algo mais, que todos acreditam estar além de suas forças. A associação provou, sem deixar dúvidas, que as negociações sindicais não são um jogo de cartas marcadas.
Por fim, as negociações acabaram de forma uníssona e coerente sendo concedido aos trabalhadores o reajuste salarial de 10,67% sobre os salários vigentes em 1º de janeiro de 2016, de forma faseada, sendo 8,5% aplicado de 1º de janeiro de 2016 até 31 de outubro de 2016 e 10,67% de 1º de novembro de 2016 até 31 de dezembro de 2016. O vale refeição e/ou auxílio alimentação obteve o mesmo reajuste passando ao valor mínimo de R$ 16,60, por dia, 22 dias por mês, pagos antecipadamente, para jornada de 8 horas diárias.
Para ter acesso a um breve resumo das cláusulas econômicas clique aqui. Em breve estará disponível no site do SEPROSP a integra da Convenção Coletiva de Trabalho de 2016.
 
Por: Mariana Camilo Lapa
 

ASSERTI tem participação decisiva nas negociações do CCT 2016 da área de TI

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